domingo, 16 de janeiro de 2011

LEITURA



Leitura, 1892
Pinacoteca do Estado, São Paulo
Disponível em:
pt.wikipedia.org/wiki/Almeida_Júnior
Acesso em 15/01/2011
Pintor:
José Ferraz de Almeida Júnior (Itu, 8 de maio de 1850 – Piracicaba, 13 de novembro de 1899) foi um pintor e desenhista brasileiro da segunda metade do século XIX. É frequentemente aclamado pela historiografia como o precursor da abordagem de temática regionalista, introduzindo assuntos até então inéditos na produção acadêmica brasileira: o amplo destaque conferido a personagens simples e anônimos e a fidedignidade com que retratou a cultura caipira, suprimindo a monumentalidade em voga no ensino artístico oficial em favor de um naturalismo.
Foi certamente o pintor que melhor assimilou o legado do Realismo de Gustave Courbet e de Jean-François Millet, articulando-os ao compromisso da ideologia dos salons parisienses e estabelecendo uma ponte entre o verismo intimista e a rigidez formal do academicismo, característica essa que o tornou bastante célebre ainda em vida. De forma semelhante, sua biografia é até hoje objeto de estudo, sendo de especial interesse as histórias e lendas relativas às circunstâncias que levaram ao seu assassinato: Almeida Júnior morreu apunhalado, vítima de um crime passional.
O Dia do Artista Plástico brasileiro é comemorado a 8 de maio, data de nascimento do pintor.
Almeida Júnior destacou-se em sua cidade natal, Itu, como artista precoce. Seu primeiro incentivador foi o padre Miguel Correa Pacheco, quando o pintor ainda trabalhava como sineiro na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Candelária, para a qual produziu algumas obras de temática sacra. Uma coleta de fundos organizada pelo padre forneceu as condições para que o jovem artista, então com 19 anos de idade, pudesse embarcar para o Rio de Janeiro, a fim de completar seus estudos.
Em 1869, Almeida Júnior encontrava-se inscrito na Academia Imperial de Belas Artes. Foi aluno de Jules Le Chevrel, Victor Meirelles e, possivelmente, Pedro Américo. Diversas crônicas relatam que seu jeito simplório e linguajar matuto causavam espanto aos membros da Academia. 

POEMA SOBRE A PINTURA:
Leitura
Ler é viajar, sonhar, imaginar
Na viagem realizada descobrimos novos horizontes
Partimos ao encontro do amor ou do ódio
Vivenciamos momentos de tristeza e alegria
Numa contradição de sentimentos
Tornamo-nos poetas, amantes, aventureiros ou piratas
Acreditamos que o amor é possível e que somos as princesinhas
À procura do príncipe encantado
Na realidade cotidiana, conformamo-nos com os sapos da vida amorosa...
Homens com defeitos e qualidades
Que muitas vezes, nem sabem montar num cavalo
Imaginem chegar cavalgando para nos salvar de uma sina ou maldição!

Quem não gostaria de ser uma bruxa?
Colocar todos os problemas no caldeirão e resolvê-los de uma só vez
Fadas com suas varinhas de condão
Transformando lágrimas em sorriso
Palavras em ação

Nos livros encontramos personagens intrigantes e mitológicos
Os mocinhos e os vilões
De qualquer forma somos desafiados
A duvidar, criticar, motivar, amar
Nossa curiosidade é aguçada
Entre encontros e desencontros
Vamos desconstruindo e construindo
E assim, fazemos nossa leitura de mundo
No mundo da leitura

Um comentário:

  1. Queridas alunas!!!
    Parabéns pelo poema, escolha da imagem e artista/ autor nacional de tanto destaque!
    No poema, o uso de uma abordagem dramática retrata as inúmeras possibilidades de se identificar ora com personagens, ora com experiências que o enredo proporciona...
    Um grande abraço!!!

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